MADONNA: A Argentina Santos da América do Norte (cfr. "O Tal Canal") ofereceu um excelente espectáculo, digno da Raínha do Pop. E o título fica-lhe bem, pela constante capacidade de se reinventar em cada fase da sua carreira, não se acomodando e mantendo-se sempre na crista da onda. Sendo ela própria a criadora da onda que navega.
Embora concorde com o Comandante quanto à dispensável faceta de Joan Baez, penso que, mais múica menos música, assistimos a um óptimo espectáculo, com ritmo, sem momentos mortos e com uma grande performance da melhor artista da actualidade (e não sou particular fan da senhora...)
Ainda uma nota para o público português que, como de costume, desconhece a grande maioria das músicas que vai ouvir. Sentimos sempre um certo constrangimento, quando o artista (neste caso Madonna) faz uma pequena pausa na interpretação, aguardando que o público complete a frase e... nada.
Ó Neptuno... nunca deves ter ido a um concerto em Espanha... Aliás, em boa verdade, não sei a que concertos vais ou tens ido, mas eu costumo ver salas inteiras e mesmo estádios a cantar as músicas... É que, aqui ao lado, quando cantei, como faço sempre, as letras das músicas que me inspiram, vi só dezenas de olhares virados para mim num misto de admiração e espanto. Se nem os nomes das bandas conhecem inglês... iam lá agora saber as letras ou do que falam... Achei injusta essa... pode ter sucedido no concerto da Madonna, mas não é comum.
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