DEPOIS DE OUVIR: impõe-se a conclusão de que se confirmaram as piores previsões. A vacuidade de quem pensa que dispõe de uma "linha directa" para o povo, num acto de propaganda de que já nos havíamos desabituado. O balanço de toda a "obra", ao final de apenas três meses, foi particularmente elucidativo, bem como o ataque, pouco velado, ao Presidente da República, que teve a ousadia (!) de se manifestar preocupado com a amplíssima liberdade de imprensa de que se goza entre nós para criticar o governo, como os últimos dias revelaram. Para quem desconfia de que o principal partido da oposição, mesmo se mais moderado, também não terá condições para fazer as reformas de que o País precisa, é particularmente deprimente a perspectiva de nos atolarmos mais no buraco do atraso social, económico e financeiro, arrastados pelos líderes da actual maioria...
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