(...)Começam por insultar os companheiros da véspera, procurando identificá-los com o regime derrubado. Ao mesmo tempo tratam de empregar as palavras que toda a gente emprega, dando-lhes um sentido diferente. Por exemplo, as palavras "liberdade", "democracia", "povo". E essas palavras são esvaziadas do sentido corrente, que é o que a maior parte das pessoas lhes dá, e passam a significar o contrário de si mesmas. (...) Um partido totalitário é necessáriamente um partido que não confia no cidadão comum, nem no trabalhador comum; que, invocando constantemente a maioria não passa de uma minoria bem organizada(...).
in Partido Popular Democrático, Notas Complementares de Introdução à Política, Comissão Concelhia do Porto, Secretariado do Porto/ Divisão de Documentação, Fevereiro de 1975, pp 13-14
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