A LER: Os dois últimos e sábios parágrafos de Helena Matos, ontem, no Público. O cineasta assassinado ( Theo Van Gogh) é que é o "controverso", o assassino um tipo que por acaso é muçulmano. Ponto final.
Isto sim é que sai directamente da agenda politicamente correcta, da pior delas: da que não defende a liberdade e a tolerância, da que as ataca cobardemente. E nós, calados, como a nêspera comida pela velha, no poema do Mário Henrique Leiria: a ver o que acontece.
Também anotei. Às vezes ela é sábia. Embora não seja precisa muita sabedoria para uma manipulação tão grosseira. Também o silencio que envolve essa morte é preocupante. A questão é: numa Europa laica e multi-racial a defesa dos direitos humanos tem de ser firme mas ligada ao diálogo entre as comunidades. (A N. do Mal)
Que quer dizer o comentador anterior? Na prática, que devemos ter muita compreensão para com os assassinos que actuam a coberto de um sistema "cultural" retrógrado? Na tal defesa dos direitos humanos, temos de ser firmes, sem "mas", sem adversativas.
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