A PESCADINHA: Santana Lopes, para muita boa gente, antes de ser primeiro ministro e líder do PSD já o era: populista, personalista, errático, inconsequente. É por isso que não me comovo muito com a racionalidade argumentativa daqueles que hoje pretendem demonstrar uma realidade política que já existia nas suas cabeças há pelo menos quatro meses. Ou seja, os factos servem apenas demonstar aquilo que já sabíamos.
Dir-me-ão que não há nada de errado nisto, e dado o caso em apreço até não me incomodo. Mas fica por saber como param as modas da análise política: se é feita sobre as coisas se sobre o desejo. É uma arma perigosa, a segunda configuração.
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