VERGONHA: Uma comissária escolhida por Barroso, Nelly Kroes, tem ligações à Lockheed. Ana Gomes, eurodeputada e co-autora do blogue Causa Nossa (link directo indisponível, as minhas desculpas) levanta uma interessante questão. Indagando se existirá alguma multinacional que "não tenha usado os serviços da senhora", Ana Gomes pergunta de seguida se "será que tanto talento empresarial não se explica por costela de antepassado judeu/cristão-novo português da senhora ?"( Kroes lê-se Cruz)
Explica, explica. Como se explica fácilmente que os negros ganham corridas de velocidade porque lhes está no sangue fugirem como escravos dos respectivos donos. Como se explica Hitler pelos genes dos alemães que os predispõem para o nazismo. Tudo se explica quando se odeia com facilidade e se pensa com dificuldade.
Bem visto. Gente muito habituada a usar 'serviços'e a prestar 'serviços' não sabe raciocinar de outra maneira, na lógica do adágio: não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu!
Como chei a insinuação de FNV sobre Ana Gomes grave, fui ler o post. Ana Gomes escreve:
"O "Kroes" da Comissária Nelly, lê-se Cruz. Será que tanto talento empresarial não se explica por costela de antepassado judeu/cristão novo português, como é marca de boa parte da elite holandesa (quem ficou a perder fomos nós!) ?".
Não há aqui nenhuma conotação negativa para com o "talento empresarial" da comissária. A autora até acrescenta à frase um lamento sobre a expulsão dos cristãos-novos que FNV não cita no seu post. É preciso um bocadinho de reserva mental para ler nestas frases uma insinuação de racismo. E se guardássemos a vergonha para coisas realmente vergonhosas?
Meu caro Mário Alonso, Comentários deselegantes como o seu dispensam-se por aqui. A sua sorte é não sabermos apagar comentários mas fica o aviso de que piadas rascas e ofensivas como a que o meu amigo aqui deixou não são bem-vindas (sob pena de termos de pagar todos os cometários). Faça-nos o favor de não mais deixar aqui um comentário. Obrigado e escreva essas javardices lá no seu estaminé. O Comandante (em baixa mas atento)
Como é óbvio o comentário acima destinava-se ao Manuel Alonso que aqui largou aquele pedaço de bosta bloguística e não ao Mário. Fica o esclarecimento para não restarem dúvidas.
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