O SILÊNCIO: Frederico Lourenço, no seu "Grécia Revisitada", Cotovia 2004, pp 57:
"(...) e, pela parte que me toca, quando vejo que foi lançado mais um livro sobre Sófocles para juntar à pilha de lixo produzida pela indústria universitária e escrito da mais recente perspectiva à la mode ( seja psicanálise, feminismo, Deleuze, Derrida, o que for), dou por mim a pensar: e os manuscritos que ainda falta estudar? Será a insolência que gera o tirano, ou a tirania que gera a insolência? Não encontraremos neles a achega almejada, que talvez nos permita restituir a Sófocles pelo menos mais uma palavra perfeita?"
Olha se fosse outro a dizer isto. No minímo era apelidado de parolo, provinciano, ignorante e reaccionário. Mas como foi Frederico Lourenço, tradutor de Homero, nova estrela académica da divulgação dos clássicos e romancista elogiadíssimo da condição homossexual-erudita, os policiazitos calaram-se bem caladinhos. Resta dizer que com mais uns como ele (Frederico Lourenço), este país era bem melhor.
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