PRESSÁGIO: Uma raposa foi anteontem apanhada dentro de Coimbra ( Diário as Beiras de ontem). O animal mordeu o GNR que a capturou. Não se sabe o que estava a raposa a fazer num quintal, dentro da malha urbana da cidade, como Hemingway não sabia a que negócios tinha ido um leopardo encontrado enterrado nas neves do Kilimanjaro. Capstick conta-nos que os leopardos por vezes visitam os caixotes do lixo dos arredores de Joanesburgo; Henrique Galvão falava-nos de um que foi bispado em cima da prateleira de uma sala, numa casa perdida lá para as bandas do Moxico.
Esta raposa entrou na cidade e foi detida para averiguações. Perguntaram-lhe ao que vinha, de onde vinha, se estava ligada ao Bin Laden ou ao Apito Dourado, se queria apoio judiciário. Ao que sei, a raposa disse ter-se enganado: confundiu a cidade com um imenso galinheiro. Confundiu?
Não foi possível providenciar um advogado oficioso por falta de pagamento aos ditos. Chegou-se a um acordo tomando como precedente o acontecido no Palácio de São Bento e permitiu-se que a raposa sai-se com algumas galinhas talvez o Procurador numa próxima oportunidade prenda a raposa que dirá que a culpa é do... Galo
Há gente que sai-se com cada uma!... Como se a raposa saísse para aprender Língua Portuguesa. Saiu? Sairia? ` Diz-se que à saída, conjugou o Imperfeito do Conjuntivo: saísse, saísses, saísse, saíssemos, saísseis, saíssem.
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