A MULHER DO CAPATAZ: MM Guedes, com a confiança típica que sempre se denota em situações semelhantes à que disfruta na TVI, sempre que lhe cabe apresentar o Jornal Nacional é rara a ocasião em que não aproveita para incarnar o pulsar do bom povo telespectador, debitando "pérolas" dignas de um salão de cabeleireiro. Quando não ocorre nenhuma "pérola" a solução é recorrer à mão na anca e desancar quem estiver a jeito ou adoptar um tom reprovador para eventuais "culpados", mesmo que se trate de processos judiciais em curso. Ainda recentemente, a propósito de um video de Natal produzido pela Casa Branca em que a estrela do filme é o cão de estimação e não o próprio presidente Bush, afirmou que o critério que norteou a escolha do protagonista foi o do QI.
Dando de barato que a educação e o bom senso poderão não ser igualmente exigíveis para todos, pergunto se não haverá critérios deontológicos para estas situações?
A deontologia não se coloca, porque nem aquilo é um telejornal, nem MMG é jornalista. Quando muito haverá lugar a qualquer tipo de processo contra publicidade enganosa ou produto fraudulento junto das entidades de fiscalização económica.
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