PARALELAS: Li hoje a história de alguém que confessa ter exercido actos de violência sobre crianças mais novas, explicando que essa era a regra da instituição: ele próprio tinha sido vítima em pequeno, até ganhar idade e força para ser agente da violência. O silêncio era regra de ouro e quem "se chibava" estava em maus lençóis.
Não foi o célebre post de Rodrigo Moita de Deus sobre os "calduços". Foi uma notícia do Expresso sobre Carlos Silvino. Hoje, Carlos Silvino já não acha que aquele fosse um modus vivendi são. E até lamenta que não o tenham tratado a tempo.
Não sou fã do Acidental nem do que escreve o senhor M. Deus. Mas esta imagem e este paralelismo são de um profundo mau gosto. Pôr no mesmo plano uma opinião "light" sobre ritos iniciáticos que envolvem "calduços" e outra que, sendo fruto de uma traumática experiência pessoal, é sobre violações de índole sexual é de quem perdeu o sentido da justa medida.
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