QUEM, O QUÊ, COMO, ONDE, QUANDO E PORQUÊ OU PARA QUÊ: Se bem me recordo das aulas de jornalismo do Liceu, estas eram as perguntas básicas que o jornalista devia fazer em primeiro lugar. Se ainda são, não consigo perceber o motivo pelo qual jornalistas tão ilustres como serão os do Expresso e da Única não terão colocado estas questões a Mário Bettecourt Resendes quando este, sobre Luís Delgado, disse que "Quando o convidei para escrever a coluna "Linhas Direitas" tive pressões do governo (na altura PS) de que esse espaço não deveria continuar."
Aliás, eu não percebo sequer como é que nenhum jornalista deste país se apressou a fazer a MBR estas perguntas tão simples, será que não lêem o Expresso? A coisa parece-me de alguma importância, tanto mais que o império da Lusomundo foi colocado na PT pelo governo socialista (o tal que depois terá feito pressões). Dado que os socialistas querem ser governo outra vez, dado que querem passar a controlar de novo a PT, com todos os seus jornais e rádios, seria de toda a conveniência que alguém se lembrasse de fazer umas quantas perguntinhas a MBR. Nem é preciso fazer todas: já sabemos que MBR sofreu pressões do governo PS, que terá tentado interferir nas opiniões e nos colaboradores do DN; imaginamos também o motivo pelo qual o PS terá feito essas pressões. Já só resta saber quem do governo PS o pressionou, como, quando e onde. São perguntas tão simples, porque não são feitas? A altura parece-me boa...
quanto às questões clássicas, ainda bem que as coloca vlx, porque aos jornalistas interessa mais o protagonismo da cor da gravata de pedro santana lopes.
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