VELHOS CÚMPLICES: Israel quer retirar dos territórios ocupados, mas a Jihad não deixa. Abbas, o sucessor de Arafat, é claro: " não ficaremos silenciosos perante este acto de sabotagem". Mas o silêncio da inteligência europeia, que há muito definiu as águas - os sionistas ricos contra os árabes oprimidos - é todo um programa. Já aqui o escrevi e repito-o: qualquer aroma a secularização que chegue às narinas dos conservadores islâmicos é imediatamente abafado com o cheiro da pólvora. Vai ser muito interessante ver como a tal inteligência europeia, que desculpou sempre o assassino fundamentalista sob o (falso) pretexto da auto-defesa, reage, agora que a vítima ( para já indirecta, pois a intenção dos atentados é levar Israel a recuar no propósito de retirada) é o próprio povo palestiniano. Os senhores da guerra estão-se nas tintas para os direitos e dignidade do povo palestiniano, e por isso tudo farão para que Israel permaneça nos territórios ocupados. O que lhes interessa, com o apoio do anti-semitismo e antiamericanismo europeus, é manter a velha ordem, a ordem da fiqh, da morte e da submissão.
Caro Lutz: a inteligência europeia a que me refiro é a mesma que não digeriu a participação eleitoral no Iraque. Quanto ao segundo aspecto, claro que estou de acordo consigo; muitos erros ( e massacres, como já aqui escrevi) Israel cometeu com e sem o apoio dos EUA. Mas neste post estava em causa um aspecto actual da situação, porque senão, como diz o meu companheiro de nau P.C., acabamos a discutir a arbitragem do Inocêncio Calabote nos anos sessenta. Um abraço blogosférico.
Sempre fico comichoso com essas acusações genéricas. A inteligência europeia... Saramago e mais quem? Rushdie? Ramonet?
É o incondicional apoio americano à qualquer política israelita o caminho certo para a paz? Enquanto o incondicional apoio da "inteligência" europeia é o garante para que os fundamentalistas palestinianos o saboteiam?
Lutz está-se a fazer desentendido: Javier Solana, Comissão Europeia, Todo o centrão Europeu e incluíndo alguns conservadores como Chris Patten o tal que tentou bloquear a investigação do Parlamento Europeu a como os fundos Europeus foram parar ás maõs dos terroristas das Brigadas de Al-Aqsa. Saramago & Co. nem merece referência ganharam ódio quando os povo dos Kibutz altamente instruído escolheu a via americana e acabou com as experiências socialistas...
Massacres ? para 40 anos de guerra tens Der Yassin e outro que não me lembro . Comparando conosco ou com os Americanos não se ficam mal, com os Franceses na Argélia ainda melhor e se comparar-mos com outros inimigos dos Palestinianos...
Desculpem, mas não percebo o sentido deste post.Alguém na europa veio apoiar o atentado? Se sim digam, não se fiquem pelas insinuações. Os Kibbutz ainda existem. Não eram uam experiência socialista, mas de cooperativismo. Essas ideias da "Europa terrorista - EUA democráticos"são dignas de um qualquer Ribeiro Ferreira.
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