EUROCHERNE: O que nós, que por cá ficámos, beneficiamos na União Europeia com o envio de um "diplomático" peixe daqueles para Bruxelas (para além de eventuais ganhos internos, que não vêm agora ao caso), é o que se revela, sem demora, no problema das línguas: os espanhóis bateram ao pé contra a passagem ao trilinguismo (inglês, francês e alemão) em vários procedimentos internos, como conferências de imprensa e tradução de documentos; e nós até lhes demos uma ajudinha. O resultado não se fez esperar: a Comissão Europeia "rectificou", e decidiu alargar novamente as línguas permanentes (isto é, com tradução) nas conferências de imprensa dos comissários, para além do inglês, francês e alemão... ao italiano, espanhol (castelhano), polaco e holandês! É certo que até parece haver um critério (número de falantes cidadãos da União). Mas havia mesmo que cortar pela linha que nos deixa de fora? E tínhamos de ter um presidente da Comissão para deixar de poder ouvir na nossa língua o que os comissários dizem?
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