DA REVOLUÇÃO: Maradona chega à Venezuela e em vez de beijar o chão como o Papa, diz viva a revolução, não faz mal, ninguém nota a diferença. Sempre que alguém ama um inimigo aparece a imortalidade de Cristo, dizia Borges, que se estava nas tintas para o futuro das placas de mármore. A linguagem da infecção, que aparece tão bem no HIV - não é melhor usarmos amorzito? - extravasa as campas e há-de dar-nos a vida-longa dos Etíopes de Heródoto. Não é preciso beijar a revolução-chão, somos o chão da revolução: astros sem cauda, logo sem elipse.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.