DÚVIDAS: Os povos do Livro estão agora divididos de novo pela civilização, cada um deles cada vez mais preocupado em solidificar a sua - herança lógica do fim dos impérios territoriais. O império permitia a exportação da cultura, exportação essa assente numa leitura privilegiada dos capítulos. Agora as coisas estão mais complicadas, a diferença fazendo-se pela negação (dela mesmo), apelando à história e ao tempo. O Islão integrista e a solidez doutrinária de Ratzinger ( deixemos o terceiro povo de fora, por agora), defrontarão o mesmo problema: a tradição será suficiente para a mobilização? Por outro lado, até que ponto existirá um balance of power nesta estratégia? Os territórios dominados pelos fanáticos da imutabilidade da fiqh são mais lisos do que os vigiados pelo novo Papa. Existe uma espécie de prioridade lexical: os primeiros estão de novo na fase da conversão, os segundos há muito que lutam pela reconversão.
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