AVENIDA DOS ALIADOS (pósfacio): Um capitão mercenário agora exilado na Bretanha alvitrou em tempos a nossa vitória, baseado no príncipio da correlação negativa: seríamos os mais fracos, logo os mais esforçados. O mesmo capitão também disse na mesma altura qualquer coisa sobre Palermo ser na Lusitânia, mas a geografia, como se sabe, ainda não está bem estudada por todos. Mas na aurora da graça que os deuses nos ofereceram, coisas mais importantes se assinalam. Dizem-me os mensageiros que na noite passada milhões de mulheres receberam os seus amantes ( não foi o caso deste sinceramente vosso, pois que a sua condição psico-física não era a adequada), e em vez de sons, uma única cor ungiu as suas uniões apaixonadas: toda uma nova geração - lusitanos, bijagós, francos, goeses, balantas, prussianos, etc - nascerá benzida pelo vermelho.
NOTA FINAL: Muitos loam hoje o general piemontês, que sobretudo, beneficiou da desorientação dos comandos adversários, esquecendo o papel do mercenário transmontano. Mas o dedo desta vitória é também do sargento andaluz, que ainda há bem pouco tempo pôs ordem nas hostes e lançou as bases de um exército disciplinado e coeso, coisa que tantos se têm esquecido de referir. A memória faz muito bem à saúde.
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