... OU A VÃ GLÓRIA DE MANDAR: Foi um voto anti-estagnação económica (mas também anti-"liberalismo" e anti-"anglosaxónico"), anti-Turquia e, last but not the least, anti-Chirac (mas em geral também anti-mainstream-político-francês-do-momento). O non francês mostra que a Europa não pode construir-se sem contar com os cidadãos: sem os incluir no processo, os levar a participar e sem lhes explicar e os convencer das vantagens e dos avanços (que eram reais) de passos como o da "Constituição Europeia" - e, sobretudo, sem políticos com a dimensão e a empatia necessárias para tal... De qualquer modo, é errado começar já a apontar para os maus do costume, agora na veste de principais beneficiados (pois não se vê como podem ser culpados). Para além do manifesto erro de intenção quanto ao projecto europeu que tais contraposições denunciam, não parece que sejam muito úteis, para tirar a União Europeia do buraco em que "la Grande Nation" a meteu...
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