MORDAÇAS: Um padre estabeleceu uma muito dicutível distinção taxonómica entre o aborto o assassínio, numa homilia, dentro de um templo. A TSF passou o dia a martelar, literalmente, nisto. Há qualquer coisa aqui que não bate certo. Representando a linha editorial da TSF, o que de melhor ( e por vezes pior) há no jornalismo português simpatizante do discurso político e cultural do BE/Zona esquerda do PS, o que há de errado nisto é o seguinte: o que os padres e bispos dizem ou fazem, só tem interesse noticioso se:
a) For simpatizante da visão do mundo desse jornalismo ( ex: "Os EUA são uma força do mal). b) For argumentativamente perigoso para uma qualquer causa na qual esse jornalismo milita ( no caso em apreço, o do "Sim" no referendo ao aborto).
(Para que conste, votarei "Sim" no próximo referendo. Mas entendo que o que um pastor diz ou deixa de dizer, dentro de limites constitucionais - não apelar ao ódio racial, por exemplo - na sua casa, às suas ovelhas, não me diz respeito.)
Eu ouvi essas tais declarações. Recordam-me um Portugal demasiado profundo. Daquele cheio de gente que gasta os pés a caminho de Fátima para que a vizinha de quem não se gosta morra e vai fazer o desmancho e recebe a sagrada comunhão no Domingo seguinte como se nada nunca se soubesse.
Obviamente que, quem é a favor da livre distribuição/consumo de drogas também será a favor do homicidio legalizado. Tudo à pala do desgraçado do contribuinte. Como sempre. A bandalheira continua...
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