NO SEGUNDO ANIVERSÁRIO DO ALMOCREVE: & porque a citação obsessiva se tem tornado no mais expediente emplastro para as chagas aflitivas da nossa preguiça, aqui fica, em inédito absoluto & irrepetível, o que se segue:
Saúde, bom masson! Vero morcego, À volta das estantes como um puto, Mostrando enganos d'alma, nada cego, Ao pagode luso, pequeno e bruto. Inspirado p'las musas do Mondego, Inventas águia alta em qualquer bútio; E eu ergo a taça alegre às tuas linhas, Altar da língua pré-margaridinhas.
Lembra-se dele, não lembra? Era horrível! Qualquer coisa relacionada com cavalos brancos, não era? É que quando quero, educadamente, não elogiar um poema (não tinha métrica para ode), não refiro o Cinatti, o S-J.Perse, o Blake, o W.C.Williams, o O'Hara,etc. Mas é ir tentando.
Precisamente pela abundância das suas referências, que eu não conhecia mas adivinhava, é que me decepcionou o não ter topado a origem. PS: Quanto à métrica: são decassílabos castigados e perfeitos. Não me lixe.
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