COMEÇOS: O Luís anda a publicar uma série de posts magnífica sobre começos de livros. Não consigo encontrar o meu exemplar do Mazurca para Dois Mortos, de Camilo José Cela, mas lembrava-me vagamente de um dia ter visto um excerto publicado no Aviz. Fui ver... e bingo! Num post de Outubro de 2003, lá está - e é mesmo o primeiro parágrafo, com a vantagem de FJV ter usado o original castelhano:
Llueve mansamente y sin parar, llueve sin ganas pero con una infinita paciencia, como toda la vida, llueve sobre la tierra que es del mismo color que el cielo, entre blando verde y blando gris ceniciento, y la raya del monte lleva ya mucho tiempo borrada.
Só depois saberemos a razão por que Deus apagou a linha do horizonte naquelas terras galegas. Afinal, ainda nos restam alguns começos...
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