FÉRIAS JUDICIAIS (again and again): a acreditar no que se lê no Expresso, esta guerra que o governo socialista abriu tem já uma solução proposta: como é impossível (terá percebido entretanto o governo) que todos os magistrados gozem as férias a que têm direito entre 1 e 31 de Agosto (por alguma razão as coisas eram como eram...), os socialistas propõem-se reduzir as férias judiciais (leia-se, período de suspensão de determinados prazos judiciais) a esse mês de Agosto mas permitir que os magistrados façam férias (como certamente farão) a partir de 15 de Julho. Poderão ainda ser dispensados de serviço durante 6 dias por ano. O que, tudo somado, dá que - na aritmética muito própria do governo - todo este grande burburinho através do qual pretende reduzir as férias judiciais de verão dá, no limite, um ganho de 9 dias durante o ano. Para este ganho de 9 dias, e ainda segundo o Expresso, vai ser preciso criar uma burocracia monumental - bem ao gosto socialista -, com mapas de férias coordenados e aprovados pelos conselhos superiores de magistratura, etc., etc.. Enfim, um desperdício de tempo burocrata. E para esse ganho de 9 dias, o governo resolveu ofender gravemente todos os magistrados cumpridores (a grande maioria dos que conheço trabalhava bem mais do que 9 dias durante as férias judiciais de verão).
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