CONTESTAÇÃO: As reformas anunciadas pelo Governo, mesmo que nunca passem do plano virtual - ficando-se pelo óbvio e ruinoso (no médio prazo) aumento das receitas através do aumento dos impostos - terão pelo menos o mérito de desvendar uma série de luxuosos "direitos adquiridos" da função pública, cuja factura é suportada por toda a população que paga impostos. Ao ouvir certas entrevistas de rua, feitas durante manifestações em que se reclama com forte convicção contra as ditas reformas (virtuais), fica-se com a sensação de que, por um lado, as pessoas clamam pelos seus direitos adquiridos como se de uma dádiva divina e intangível se tratasse, como um axioma - sem aparentar o conhecimento de qualquer fundamento justificativo de tal intocabilidade. Por outro lado, referem-se ao Estado como se de um banco se tratasse, como uma entidade física cheia de dinheiro nuns bolsos sem fundo, "ao qual" não faz diferença o quinhão que lhes é destinado. Ora, infelizmente, o dinheiro há-de vir de algum lado... Atendendo a que o Governo já "comprou a guerra" só com o anúncio de reformas, espero sinceramente que tenham então a coragem necessária para as levar a cabo.
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