OLHA SÓ, Ó SARAMAGO!: Com a devida vénia à Veja, na sua entrevista ao poeta cubano Raúl Rivero, no seu exílio em Espanha: "Veja: Muitos intelectuais brasileiros têm uma visão idealizada da experiência cubana. O que o senhor diria a eles? - Os intelectuais de esquerda da Europa e da América Latina vêem Cuba como um sonho, um lugar lendário em que um sistema alternativo ao capitalismo conseguiu sobreviver. Eles vão para a ilha passar férias uma ou duas vezes por ano, hospedam-se nos hotéis, aproveitam as praias e depois voltam para seu país. Eu respeito a opinião das pessoas que ainda acreditam no sonho cubano, mas não posso deixar de alertá-las: para quem mora em Cuba, a realidade é um pesadelo. Por quarenta anos aguentámos o mesmo governo. Trata-se de uma espécie de aberração do marxismo clássico, que, em vez de socializar a riqueza, socializou a pobreza."
Já o "Socras" está a tentar socializar a estupidez. Fazer de cada português um estúpido é o resultado da pura demagogia a que o governo se devota na maior parte das suas decisões miseráveis. Mas penso que é até mais grave: O "Socras" tem umas idéias, nascidas do nada ou de muito pouco. Os ministros dão-lhe, depois, corpo, independentemente do bem ou mal fundado da medida (nalguns casos nem sequer há estudos prévios, que se saiba...). Chamam a isto "compromisso político". Depois de transformado em "compromisso político" já não há volta a dar. Mesmo que à evidência a medida seja uma má medida, prosseguem nela, teimosamente. Não querem "perder a mão". São os absolutos donos da verdade ou são os donos da absoluta verdade. O que faz deles verdadeiros autistas. E não se coibem de transformar os portugeses em idiotas. Idiotas úteis! [a utilidade do NOSSO voto para o SEU (deles) sistema!]. E é por esta gentalha que somos governados. Calhando, mais valia alinhar por baixo: a socilaização da pobreza. É que na nossa actual situação temos uma classe de intocáveis e privilegiados (os que mantêm Portugal no top five a estatística do maior número de Ferraris por habitante ou por metro quadrado)e temos, depois, uma outra classe que está a ser alvo de socialização da pobreza. Há, portanto um défice de democracia. Apesar do desabafo, continuo a acreditar que acabar com a pobreza é melhor do que acabar com a riqueza. Ponto é criar riqueza. Mas parece-me que os governantes que temos (e que temos tido) não criam nada: governam-se! Nem fomentam a criação de riqueza. As políticas do Keynes (dos anos 30 do Séc. XX,, ou seja, o relaçamento da economia por via da despesa pública ou do investimento público, apenas serve à elite satétile dos partidos políticos para continuar a serem ... grandes (criação de riqueza PESSOAL). Apenas riqueza pessoal, uma vez que o investimento público (pelo menos o que tem vindo a ser falado) não se destina a produzir bens para exportação.E é aí que se cria riqueza para o país. No mais é apenas distribuição de riqueza por uns quantos dos tais do clube de amigalhaços. Meus amigos,socialização da RIQUEZA, JÁ!!!
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