PAGO PARA VER: Manuel Alegre admite candidatar-se à Presidência da República "enquanto poeta", segundo entrevista concedida ao JL e hoje reproduzida no Público. Se for entre Alegre e Cavaco, voto no primeiro. Mas se é para ser uma peleja das letras, Vasco Graça Moura deveria ser o adversário. Não aprecio o estilo poético de Alegre - acho-o demasiado gongórico - mas gostava de o ver como PR. Já o imagino a dizer, na sua voz de Winchester 570 Nitro: "Camaradas, enquanto poeta, dissolvo esta merda (a Assembleia da República)!
Nem mais; aliás, em Portugal cada vez me surpreendo menos com a vida política e partidária vigente.. mais um pouco, e propõe-se a Fátima Felgueiras, o Isaltino Moraes, o Adelino Ferreira Torres, o Major Valentão Loureiro...
Eu, pelo contrário, considerando-me uma socialista, não consigo gostar do Alegre. Parece-me, desde sempre, ser uma daquelas figuras q ficou preso ao passado, não no sentido nostálgico da coisa mas no sentido oportunista de ver o que fez (e o q lhe é atribuido) como A maisvalia a q poderá sempre recorrer para justificar a sua total ausência de produtividade no presente (exceptuam-se 2 ou 3 batalhas travadas quando há camaras de televisão por perto).
Como dizia Seneca,"Alguns [chefes] são considerados grandes porque lhes mediram também o pedestal"
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