PINÓQUIOS: No forum da TSF, dedicado à sempre demolidora tarefa de bater em Bush, um professor universitário, José Carvalheiro, diz a certa altura para demonstrar a sua tese sobre os EUA: "é um país onde reina o medo, eu inclusive fui lá ameaçado durante um piquenique, por uma mulher armada". A teoria segundo a qual esta gente não é anti-americana, mas sim anti-Bush, faz-me sorrir. Os mais novos que vão aos arquivos ver como esta gente malhou nesse grande intelectual democrata de esquerda, Bill Clinton, quando a NATO, sob comando americano, pôs ( finalmente) termo aos massacres na ex-Jugoslávia. Na altura, uma bomba caiu perto de um hospital: leiam ( ou releiam) o que se disse dos EUA e de Clinton. A talhe de foice, é a primeira vez que vejo as consequências de um desastre natural, no caso o Katrina, serem direccionadas para a responsabilidade política. Nos terramotos turcos e iranianos, no tsunami do sudeste asiático e em muitos outros tristes acontecimentos, não me lembro de ver a imprensa internacional e os homens bons da lusitânia a perscrutarem as responsabilidades políticas dos presidentes, o modelo social dos países onde estes desastres ocorreram, as convicções religiosas dos líderes de então. É de facto uma estreia.
Cara FNV, mas no entanto é no seu EUA que num programa de televisão em directo "cortam" a emissão a um cantor, pelo simples facto de falar em racismo? Talvez o problema seja mesmo dele ser preto.
Bem, preto é ausência de cor, contudo branco são as cores todas, certo? Se preto é ausência de cor, então preto não é nada ou melhor, não sabemos mesmo de que é feito da mesma maneira que podemos eventualmente defenir um buraco negro.
Ainda bem que Bill Clinton não era pinoquio, senão quem se tramava era a Monica
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