PROUD TICHA: Ticha Penicheiro, figueirense, sagrou-se campeã da WMBA pelos Sacramento Monarchs. Na flash interview enviou beijos para os pais e amigos em Portugal e disse estar very proud of being portuguese. Cá na mátria, nem uma manchete, nem um espaço nobre no alinhamento dos telejornais. Assim arrota um povo de histéricos, sufocado na merda que respira.
DN 22 Set 05, com grande chamada de primeira pagina:
Ticha Penicheiro conquista WNBA
A base portuguesa marcou o cesto da vitória da sua equipa, as Monarchs
elisabete silva
A jogadora detém o recorde de assistências da WNBA, tendo sido a melhor entre 1998 e 2003 É o coroar de uma carreira. Ao fim de oito anos a jogar no melhor campeonato do mundo de basquetebol, Ticha Penicheiro venceu a WNBA ao serviço das Sacramento Monarchs. Sempre fiel à equipa californiana, a base portuguesa tem sido um esteio da formação agora campeã e tornou-se mesmo na heroína do encontro ao marcar o lance livre que acabou por assegurar o primeiro título da história das Monarchs.
Rainha das assistências, Patrícia Nunes Penicheiro, Ticha no mundo do basquetebol, junta ao seu currículo o mais cobiçado dos prémios, num campeonato em que só há espaço para as melhores. E há muito que a base se afirmou como umas das desportistas mais importantes da modalidade nos Estados Unidos. As estatísticas não mentem foi a terceira melhor rookie no seu ano de estreia na WNBA (1998), lidera o ranking das assistências, com 1591 - a já reformada Teresa Weatherspoon ocupa o segundo lugar com 1338 -, tendo sido a melhor nos passes decisivos entre 1998 e 2003. Mantém a melhor média de assistências, com 6,6 por jogo, contra as 5,9 de Sue Bird das Seattle Storm. Os recordes continuam, pois Ticha foi quem mais roubos de bola conseguiu num encontro (dez), e também fez o maior número de assistências num só jogo (16). Foi ainda em quatro ocasiões WNBA All-Star.
Os números confirmam as qualidades de Ticha Penicheiro. Apesar de não ser uma jogadora que marque muitos pontos, a sua visão de jogo e capacidade de orientar a equipa em qualquer momento dos encontros fizeram com que nunca perdesse o estatuto de titular, nem quando a concorrência dentro da equipa aumentou. As Monarchs têm sido uma das candidatas ao título e, ano após ano, a equipa de Sacramento tem aprimorado o seu plantel, sem que Ticha tivesse perdido o papel de destaque no cinco das californianas.
Na madrugada de ontem, voltou a mostrar todas as suas capacidades de liderança e, mesmo lesionada, a base não fugiu à sua responsabilidade. Com a hipótese de festejar a conquista do título frente ao seu público, as Monarchs não tiveram o melhor início de jogo, mas recusaram levar a final para o quinto e decisivo encontro, jogando ao mais alto nível para derrotar a equipa Connecticut Sun por 62-59, no quarto jogo (esta formação também perdeu a final a época passada). Yolanda Griffith foi a MVP (Most Valuable Player, jogadora mais importante), mas Ticha Penicheiro foi a autora do ponto que garantiu o triunfo. Com cinco pontos, seis ressaltos e três assistências, a falta que sofreu a menos de dez segundos do final do encontro, quando as Monarchs tinham uma vantagem de dois pontos, tornou-se na jogada crucial da final da WNBA. Ticha falhou o primeiro lance livre, mas ao acertar o segundo o título ficou praticamente garantido. Em desespero, as Sun ainda tentaram o triplo do empate. Sem sucesso. Estavam encontradas as novas campeãs dos Estados Unidos. As Monarchs sucederam às Seattle Storm.
Mostrando que o basquetebol feminino detém extrema importância e popularidade no desporto norte-americano, o Arco Arena encheu para festejar o título das Monarchs. O triunfo mereceu que a mayor de Sacramento, Heather Fargo, preparasse uma parada para a equipa de Ticha Penicheiro continuar a festejar a conquista junto dos seus inúmeros fãs.
"Sou uma treinadora dentro do campo"
Ticha Penicheiro conquista WNBA
Beto e Semedo aptos para 'amigável' com Al-Hilal
Jogadores já pisaram a relva do Seixal
'O melhor momento' para Penafiel receber Benfica
Preço de bilhetes afasta espectadores dos estádios
O DN chamou-a à 1ª página. As TV's não: passaram-na em rodapé. Parabéns ao DN, fica feita a correcção e mantenho o essencial do post. Só não percebe quem não quer perceber.
Caro FNV, tem toda a razão mas não se irrite. A raiva pela ignorância dos outros vai-lhe diexar os cabelos brancos, mas não que isso o deixasse menos charmoso. Eu acredito que a merda (ou o céu) ainda lhes vai cair em cima da cabeça... Só para que conste, em vez de dizer "caro Macaso" pode dizer "cara Macaso".
Hombre! Confesso que não conhecia a rapariga, Filipe, até porque nem me interesso muito por basket (masculino ou feminino), mas será caso para tanto? By the way, mandei-te umas bocas na MI, mas não te irrites... Desde que fiquei a saber que vais ver touros de morte a Espanha (e agora isto...), confesso que ando com um certo receio de me meter contigo.
Caro Pedro: foi deliberadamente exagerado, faz parte da minha rídicula mini-cruzada contra o narcisismo histérico nacional. Isto é um blogue, não é uma tese de doutoramento, eheheh... Vou ver as "bocas" no Mão Invisível e depois logo te digo se te descabello. Um abraço
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.