SUPER MÁRIO: O próprio terá dito, há alguns meses, que alguém na sua situação (idade, serviços já prestados, etc.) deveria ter o bom senso de não pensar numa candidatura presidencial. Pior que o facto de já ter mais de oitenta anos - o que, queira-se ou não, representa uma total falta de alternativas credíveis para candidato da esquerda - é a clivagem que a sua candidatura hoje representa. Não é uma candidatura pela positiva, para todos os portugueses, mas sim uma candidatura de esquerda contra a direita. O seu círculo de apoiantes não se cansa de bramir (à falta de outro material e sabendo que a alusão a Norton de Matos não "vende" assim tão bem...) o espantalho medieval da eventual vitória do candidato da direita fazer perigar a democracia. Só neste país é que este tipo de argumento - que já nos custou trinta anos de atraso em relação à Europa civilizada - pode pegar, sendo descaradamente utilizado por muitas pessoas que só recentemente descortinaram as atrocidades que se passavam do outro lado do muro...
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