A CARNE O VOTO: Isaltino Morais durante o debate na TSF, hoje ( não sei se em repetição): " A Drª Teresa Zambujo está para aqui com risotas a tentar provocar-me". Esta blague fez-me pensar que seria interessante imaginar uma situação na qual dois candidatos se envolvessem sexualmente ( no sentido lato do termo e não no de Bill Clinton) num debate radiofónico. Não durante a campanha, mas mesmo no debate. Claro que teria de existir um clima prévio. A tensão sexual sublimada pela troca agreste de argumentos poderia ser contada: "Arraso-a no domingo", diria ele, malandro. "Não é pessoa ( "homem" não poderia ser utilizado) para isso", provocaria ela. Também existiria espaço para a configuração masturbatória. Ela imersa em banhos de multidão, vaporosa e fresca, pensando no que ele está a fazer. Ele, num comício festa com agricultores, de copo de tinto na mão, numa reunião tipicamente masculina, enquanto a carne assa no carvão; Os corrécios atiram-lhe: "Ó Dr., essa febra é como a outra, está a pedi-las!". E ele, na risota marialva: "Ai não que não está, eheheh....". No debate propriamente dito, depois de tanta tensão, a coisa dava-se. Sentados em frente um do outro, alheados do entrevistador e dos restantes candidatos, as pernas tocam-se. Ela tira o sapato e eleva o pezinho até à região mediana dele, enquanto diz estar muito cansada da campanha e que não teve t tempo de ir ao health club para umas massagens. Os outros, claro, não percebem patavina. Ele, pelo contrário, fica vermelho. Baralha os papeis, esquece-se dos números do endividamento, não sabe o que há-de dizer. O debate acaba. Vão ambos para as respectivas casas. Nunca aconteceria, pois não?
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