HOME, SWEET HOME: Regressando a casa na transportadora aérea nacional, eis que nos mentalizamos, contrariados mas conformados, dos noventa minutos extra de viagem que representa a escala no Porto. Mais contrariados ficamos quando nos informam que todos os passageiros devem sair do avião com a respectiva bagagem de mão, mesmo os que seguem naquele avião para Lisboa. Como o avião estacionou longe das salas de embarque (onde os passageiros teriam que aguardar) logo se apresentou um autocarro para os transportar. Infelizmente, nem todos cabiam no referido autocarro e foi assim que algumas famílias de estrangeiros com crianças ficaram à espera de novo transporte. Por azar, estava a chover. A pausa foi tão curta que apenas deu tempo para comprar um jornal e quando as referidas familias chegaram à sala de espera (num segundo autocarro), já era hora de embarcar novamente. Chegados finalmente a Lisboa, o avião foi estacionar no canto mais distante (das míticas mangas) do aeroporto. Foi triste verificar a repetição da rábula do autocarro, envolvendo algumas das mesmas famílias/vítimas da "organização" aeroportuária do Porto. Em Lisboa, chovia com mais intensidade. As pessoas já estavam fartas da viagem e, sobretudo, de serem maltratadas. Os estrangeiros vítimas desta trapalhada já deviam ter concluído que não se pode viajar naquela companhia sem guarda-chuva. Ou paciência.
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