DE IMMENSO: Giordano Bruno* é um amigo da Stoa, e nesse texto escrito durante a sua estadia alemã perseverou na teoria estóica segundo a qual os astros se alimentam das exalações húmidas da terra ( que Cícero explora na De natura deorum e Séneca na Naturales quaestiones). Bruno acreditava na lei da vicissitudo, a alternância de períodos de luz com períodos de trevas, tudo a cargo dos seus respectivos profetas, bem entendido. Os estóicos são uns incuráveis optimistas, sufragados pela compreensão dificílima da famosa Ode de Horácio. Não só o nosso desespero terá um fim, mas um fim imediato, que se deitará com o sol. A inteligibilidade do ciclo, chave da fechadura da Stoa, passa pela negação do mesmo: o teu filho corre ao sol, o teu corpo responde-te? Quando souberes o que isso vale, é tarde demais.
* escrito com a ajuda do imenso Miguel Granada.
Adenda: é capaz de não ter sido boa ideia ter escrito isto.
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