A MIM NÃO ME APANHAM: Parece que estão oito mil telefones sob escuta em Portugal. Deviam estar mais, os portugueses são incontinentes telefónicos. Eu não tenho telemóvel, falo muito rararamente no fixo e em média nunca mais de um minuto.
Atitude avisada... Que em muito difere das "corporações" partidárias e outras, não muito bem frequentadas, que não dispensam os modernos meios de comunicação pessoal. E o nervosismo que revelam quando se fala de escutas, que vai muito para além do natural incómodo, não deixa de ser curioso. Clarifique-se legalmente o regime das escutas, implantando um regime exequível e insuspeito. É uma necessidade. Mas, não será evidente que as escutas são um meio de que se não pode prescindir no combate ao crime ? Sob pena, de assim não sendo, ficar comprometida a respectiva eficácia ? E não vejo razão para delas isentar políticos e afins. Vejo razão é para proibir que se torne público o conteúdo das gravações, em violação do segredo de justiça. A este respeito, a hipocrisia de alguns jornais e jornalistas é vergonhosa e, a meu ver, criminosa.
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