O PRÍNCIPE MAQUINISTA:Pacheco Pereira refere um aspecto em Jerónimo de Sousa com o qual estou de acordo e sobre o qual já aqui escrevi no Mar Salgado: a sensação de veracidade. Esta sensação, puxando a brasa à minha sardinha chamar-lhe-ia atribuição, é tanto mais interessante tratando-se de um comunista de escola. A Jerónimo é atribuída a condição de quem sabe o que é a vida da base de apoio do seu eleitorado, que é a tese de JPP; certo é que também o seu eleitorado lhe atribui autoridade para usar os chavões comunistas ( incluindo as técnicas comunicacionais), aquilo que JPP designa por língua de madeira. Estas duas atribuições estão na base da grande identificação entre líder e seguidores, pois que dinamitam a profecia de Maquiavel: neste caso o povo pensa que o príncipe é aquilo que realmente é. Claro que isto reduz, talvez, a zona de incerteza de Jerónimo. Mas tendo em conta o envelhecimento natural do grosso do eleitorado comunista, que que não está para actualizações nem concessões, mais vale um pássaro na mão que dois a voar.
Pacheco pereira, sempre ele. O deslumbre do blogger que se preze é... a)linkar pelo menos uma vez por mês o Abrupto. B)Citar o dito cujo. C) Imitar o dito cujo.
Mas aqui o grande maquinista (de maquinação) é o PP.
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