OS CANTORES DA RÁDIO: Aqui há dois dias, na tsf, José Lello resolveu descarregar fel em barda sobre Pacheco Pereira. Vai daí, armou-se cuidadosamente com um pesado dicionário e desferiu-lhe uma prosa pomposa, pedante, emproada, carregada de palavras difíceis e de frases complicadas. Inaudível mas extremamente hilariante. Aquilo deve-lhe ter dado uma trabalheira enorme e ele julgará que estava o máximo, não obstante ser a coisa mais rebuscada e pretensiosa que tenho ouvido. Era realmente Artur Corvelo no seu melhor. Tentem apanhar que aquilo não é fel: é mel. Imagino Pacheco Pereira ainda a rir-se daquela coisa.
Outro que não conseguiu estancar a raiva foi Luís Osório, no RCP. Numa prosa mais simples, tudo quanto pôde atirar a Manuel Alegre atirou, esvaindo-se num veneno maldoso e perverso indisfarçável. Deve ser outro desagradado com o voto popular. Ó fúria, ó ira...
Caro irmão, contamo-lo entre os nossos. Teriamos muito prazer na sua presença amanhã na manifestação de repudio contra a morte de brancos portugueses na Africa do sul, em Lisboa, Capital do Imperio. Sieg Heill!!
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