INVASÃO DO IRAQUE: Um ano após a invasão, será oportuno lembrar algumas questões: o país está melhor ou pior? os curdos devem ser considerados na resposta? seria legítimo invadir o Iraque para - caso fosse esse o móbil da invasão - livrar os iraquianos de Saddam e do seu regime tirano, responsável por centenas de milhares de mortos? o facto da invasão potenciar o terrorismo - embora não seja a sua causa - é um preço demasiado alto a pagar pela liberdade, direitos fundamentais e democracia? será que a maioria dos iraquianos, uma vez que parte minoritária deles é fundamentalista, ou aparenta sê-lo, não merecem ter direito ao voto e à opinião livres? se a invasão fosse mais bem organizada - talvez com mais tropa, não sei - as eleições um sucesso, a democracia uma realidade e o terrorismo erradicado, será que, mesmo não se encontrando as famosas armas a invasão seria considerada um sucesso por parte de todos os ocidentais (i.e., aqueles que vivem no mndo ocidental)? Será que é melhor que os países onde não há liberdade, ou quaisquer outros direitos fundamentais, sejam deixados à sua sorte - ou à sorte dos déspotas que os tiranizam - aguardando que as coisas se resolvam por si, escudando-nos nas diferenças culturais? Será a democracia um bem fundamental, ou apenas um produto de certas sociedades que não é replicável em todas as culturas? E quem decide isso?
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