AINDA A IGREJA E O PROTOCOLO: Quem vive nas grandes cidades não se importará se o padre não for convidado para a inauguração de um troço de estrada ou de um campo de futebol. Noutras terras, outras gentes: a presença de um sacerdote, na inauguração de uma obra importante para uma pequena comunidade, significa o reconhecimento social da obra; logo, da gente que a fez ou que por ela lutou. O Portugal das couves, do reco caseiro, dos velhos, dos partos vaginais e da palavra de honra, pese a tendência natural para a extinção, ignora a existência de "60 confissões religiosas" ( número extraordinário) e do multiculturalismo, como tem sido obrigado a ignorar "o progresso": querem tirar-lhe a cruz sem lhe dar o ouro.
Caro Filipe, "Noutras terras" estão-se completamente nas tintas para o que se decide em Lisbota. Tanto quanto Lisboa se está nas tintas para a realidade dessas outras terras. Simplesmente não se conhecem.
Mar de opinioes, ideias e comentarios. Para marinheiros e estivadores, sereias e outras musas, tubaroes e demais peixe graudo, carapaus de corrida e todos os errantes navegantes.