UMA QUESTÃO DE TEMPO: Ontem, num debate na RTP-N, um indivíduo defendia a exclusão dos representantes da Igreja Católica do protocolo de Estado "porque Portugal é um estado laico no qual existem 60 confissões religiosas não cabendo lá todas". Pelos mesmíssimos motivos, aguarda-se a extinção dos feriados religiosos católicos. Proponho desde já outros: Dia do Touro Manso, Dia do Telemóvel, Dia do Benfica, Dia das Minorias Étnicas, Dia da Dona de Casa Desesperada.
Estado Laico? Sim... Feriados religiosos? As datas podem ter significação católica, mas a verdade é que Portugal tem forte tradição Cristã e todo esse património religioso é parte fundamental da História de Portugal. Portanto, no fundo, quando um ateu (como eu) vê um feriado dito religioso aproximar-se no calendário, irá "disfrutar" dele sabendo que é uma data de importância para o seu país devido à relação que tem com as crenças que o acompanharam ao longo da sua História.
Não sei se se refere à minha intervenção no "Choque Ideológico" da passada quarta-feira, dia 18. Aí defendi que A CRP e a Lei deveriam ser aplicadas no Protocolo de Estado. Também referi as "60 confissões religiosas" apenas porque o projecto de Mota Amaral/PSD dessa Lei, segundo a imprensa, as quer integrar a todas inviabilizando, na prática, a intenção de laicização do legislador. Portanto, aquilo que disse não se enquadra exactamente na sua decrição.
Caro CAA, Não me referia a si, caso contrário tinha citado o seu nome. Não foi no Choque Ideológico, foi num debate a quatro onde estava o dr. Bacelar de Vasconcelos . Não me recordo exactamente do nome do indivíduo ( não que isso seja muito importante), mas julgo que se tratava de Ricardo Jorge Pinto, do Expresso ( pedi ajuda).
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