MUNDIAL: Continuando na mesma nota revivalista, sempre adorei o futebol. Quando chegava a altura de um Mundial, nada mais interessava. Procurava saber tudo o que se passava nos jogos, com as equipas e com os jogadores. E a questão é mesmo essa, era preciso procurar tudo: não transmitiam os jogos todos, só havia dois canais de tv, não havia internet nem jornais desportivos todos os dias e só havia notícias de vez em quando. Hoje em dia, continuo a adorar o futebol e o Mundial (parte da tripulação vai reunir-se no Domingo para ver a bola!). No entanto, é difícil não ficar enjoado com avalanche de informação e desinformação, a qualquer pretexto e em qualquer meio sobre o evento. A quantidade de fait divers idiotas à volta do certame é de bradar aos céus. Mas o pior mesmo é a postura competitiva entre os vários canais televisivos, na tentativa de "ir mais além" no rigoroso escrutínio da actividade da nossa selecção. De facto, depois de ver uma entrevista a um especialista em traumatologia que, sem ter outra informação que não as imagens televisivas, se prestou a comentar os virtuais cenários de uma hipotética lesão de Deco, decidi que só vou ver mesmo os jogos.
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