O COMPLEXO DE HIPÓLITO: Fedra apaixona-se pelo enteado, Hipólito. Sei pouco, sei que que não é correspondida ou que talvez se envergonhe do sentimento. Mata-se, não sem antes denunciar Hipólito. De que o acusa? De existir. Este amor, ultra-romântico porque revelador da estonteante fraqueza humana, amassa uma sentença justa. É a própria Fedra quem a profere: "Só sei uma coisa: morrer quanto antes é, no caso presente, o único remédio". Eurípedes sabia que os românticos são uns incuráveis narcisistas: morrem para não amar.
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