O LEOPARDO ROMÂNTICO: Não é Napoleão mas imagina-se dono da floresta que bordeja a savana. Não tem o sentido prático da zebra, que se (o) pudesse ver enlouquecia. De medo, certamente. Sabe que tudo é aparência: as manchas negras no seu corpo amarelado confudem-no com a árvore. Parece uma árvore e ri-se com os bigodes dos que o acham um belo bicho. A beleza, para ele, é um pedaço de carne arrancada a um corpo ainda vivo. Tudo o que tem é tudo o que deseja, sonha o romântico leopardo.
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