CABEÇA FRACA: Uma "especialista em igualdade de género" ( é assim que é identificada) escreve hoje no Público "que nunca percebeu por que motivo o esforço de transportar coisas difíceis" - à cabeça, por exemplo - fosse "tarefa do que se chamava sexo fraco". À especialista não ocorre que nesse tempo e nesses lugares não existia "sexo fraco"; que essa classificação é absolutamente urbana, política e intelectual; que a gramática da igualdade de género colide, por vezes estrondosamente, com a simples realidade.
porque razão quereria a senhora perceber tal coisa. e porque razão mais estapafúrdia gritaria ela essa inquietante duvida.Achará ela que isso é uma ameaça à igualdade de géneros. que aberração!que automatismos de escrita e que convulsões de pensamento! com tanto para entender porqê querer perceber o insondável. e porquÊ destruir com isso, por exemplo,imaginários. Ainda bem que não se lembrou de ir fazer investigação de campo...
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