GELATINA: É divertido ver iconoclastas mais ou menos célebres balir sobre a necessidade de tolerância e respeitinho para com os símbolos religiosos dos outros. Até há bem pouco tempo, a arte destinava-se a chocar o pai de família e a burguesa beata. Agora não: é preciso ter bom senso, ele há limites para a liberdade de expressão, etc. Esta gelatina pós-moderna solidifica rápido.
Embora compreenda e partilhe o espírito do teu post, deixa-me fazer-te dois reparos. Por um lado, os defensores da tolerância não são iconoclastas por definição! Por outro, a gelatina não é pós-moderna, pois este modelo introduziu o conceito de "desconstrução", valor arredado do espírito dos apaziguadores. Abraço
Caro JMT, Não escrevi que " os defensores da tolerância são iconoclastas por definição". No caso dos cartoons vi muito bispo a apelar ao respeitinho e os bispos, geralmente, não são iconoclastas ( isto é apenas um exemplo). Abraço
De facto, um bispo não é um iconoclasta, mas não percebo onde é que os bispos encaixam no teu post? ;) Foi só uma provocação, nada para levar a sério! Abraço
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