MENTIRA: Parece que há grandes tumultos na Hungria. A população em fúria, carros incendiados, etc. E tudo porque apareceram umas gravações em que o primeiro ministro afirma que andaram a mentir à população - ele e o seu partido ou governo, presume-se - nos últimos dois anos. Tudo isto é muito duro. Após décadas de um embuste gigantesco - cuja "veracidade" era assegurada por tanques, KGB e demais tropa, em geral - os húngaros verificam agora que as mentiras ainda não acabaram. No meio desta decepção restam três consolações: o facto dos seus dirigentes políticos "aprenderem depressa" os truques da democracia Ocidental, o facto dos húngaros poderem optar por penalizar os políticos apanhados na mentira (há povos que vivem bem com isso...) e, principalmente, o facto de hoje em dia poderem livremente manifestar-se e dar largas à sua fúria.
Bom, mesmo em democracia há mentiras bem blindadas. Se se mentir bem e ninguém descobrir... outros há que acabam com a careca à vista, Nixon, Clinton... depois também há quem seja penalizado por mentiras inofensivas... ou seja pode-se manipular a importância do acto sobre o qual se mentiu. Mas «prontos», é o melhor de todos os sistemas à excepção de todos os outros. Se bem que com a descoberta d etanto spodres na sociedade e governações codentais, nos últimos anos, a malta começa a pensar...
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