MAIS CHINESES: Como prometido, Tao Quian ( ou T'ao Ch'ien's). Durante as dinastias Han ( do Oeste e do Leste) a poesia shi floresceu - para utilizar a linguagem da época- na sua admirável simplicidade lírica. Tal como Wang Fu-chih ( que aqui trouxe há tempos), Tao Quian refugiou-se na montanha. Fez bem porque a época - nasceu em 365 d.C. - não foi de modas: ruína Han, invasão tártara e os Jin em apuros, embora posteriormente se tenha registado um período de acalmia, com Nanquim a iluminar as letras. Os Drinking Poems são normalmente apontados como um exemplo do estilo self depreciative e rebelde de Tao Quian. Certa vez, era ele magistrado em Pengze, chamou simplório ( Idema e Haft traduziram como "bumpkin") a um inspector que o foi incomodar. Fiquemos com um excerto, no qual a apologia do álcool aparece encapotada, seleccionado por Chow Tse-Tsung * a partir de uma tradução de James Hightower :
" I built my hut beside a traveled road Yet hear no noise of passing carts and horses. You would like to know how it is done? With the mind detached, one's place becomes remote..."
* in Journal of the American Oriental Society, vol 92, No 2, 1972.
Desde Agosto de 2006 que a Rússia, a China, o Casaquistão, o Uzbequistão, o Tajiquistão e o Quirguistão têm efectuado conjuntamente manobras militares e exercícios anti-terrorismo. Estas operações foram supervisionadas pela Conferência Internacional de Xangai (SCO) e/ou Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO) (com o envolvimento da Comunidade de Estados Independentes (CIS). Estas manobras militares foram efectuadas na mesma altura em que o Irão esteve também envolvido em importantes manobras militares.
As manobras militares efectuadas na ex-União Soviética e na Ásia Central foram dominadas pela Rússia e pela China. Foram efectuadas sob o disfarce de combate ao "terrorismo, ao extremismo e ao separatismo". O terrorismo, o extremismo e o separatismo são áreas críticas de cooperação para todos os estados membros. Qual é a agenda oculta? Estarão estas manobras militares relacionadas com os preparativos dos EUA para a guerra?
O terrorismo, o extremismo e o separatismo são alimentados pelas operações dos serviços secretos anglo-americanos, que incluem sabotagem e ataques terroristas feitos por Forças Especiais. O incitamento de tensões étnicas, ideológicas e sectárias e as movimentações separatistas têm sido uma marca tradicional da estratégia anglo-americana no Médio Oriente, nos Balcãs, na Índia, no Sudeste Asiático, na ex-União Soviética e em África.
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