O DIÁRIO DO LEOPARDO (XI): Sabia-o Gil Vicente, uma hiena de polido e religioso trato, no "Auto da História de Deus": O bem que é mudável não pode ser bem / mas mal, pois é causa de tanta tristura. Pode bem ser a estátua da Porca, na qual a gente sente o nome. Ou querer acelerar o filme, engolir o fim, saber de como tudo acaba. E acaba. Não mudar, ficar entre os freixos e os amieiros, nas margens do Tinhela. Se eu ficar quieto, hás-de passar, em desentocada mangona, ao meu alcance. Quando perceberes, o antes veio depois.
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