EPÍLOGO: E, portanto, contrariamente às muitas promessas feitas essencialmente pelos socialistas, o que fica mesmo é o aborto livre e a pedido.
post scriptum:numa coluna do Público, de seu nome "pingue-pongue", um Historiador, Rui Tavares, a propósito de questões de liberdade, afirma que a relação mãe/filho não nascido é uma questão de propriedade privada, a "propriedade mais privada que existe". É o regresso transparente do "na minha barriga mando eu". Tal como o proprietário pode mandar queimar o seu palácio ou as suas florestas (poderá, mesmo?...), a mãe, gozando do direito de "propriedade mais privada que existe", poderá destruir a sua propriedade, o filho não nascido. É o regresso da "coisa humana", coisa, vista como algo de que se pode ser proprietário, objecto do direito de propriedade. O raciocínio é abjecto, mas está lá e mostra-se-nos em todo o seu horror. Trata-se de uma confusão mental do historiador a todos os títulos fabulosa mas, na verdade, aquilo a que chegámos é que, realmente, o filho não nascido, até às dez semanas, é coisa propriedade da mãe. Imagino que deve haver muita gente do SIM a contorcer-se de dor com o resultado que possibilitou.
Com certeza que é o aborto a pedido!, foi isso que votámos, lembram-se? Era giro pararem de elaborar sobre esta ficção de que alguém prometeu que, se os portugueses votassem no Sim ao aborto feito a pedido das mulheres se legislaria contra o aborto feito a pedido das mulheres.
Que seca! Será que não entendem que quem pede, pede alguma coisa a alguém? Acabe lá com a desconversa, VLX. Está muito próximo da "madre" Isilda Pegado que, aqui pra nós e ainda por cima, tem um discurso (aparentemente) "bonzinho preocupado" e uma expressão (leia-se comunicação não verbal) em completa oposição, parece que está sempre a faíscar quem dela ouse discordar! É igual, o VLX?
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