JÁ AGORA: Não sou do PSD, nunca votei no PSD, dificilmente me imagino a votar algum dia no PSD. Ainda que vivesse na Madeira. Mas eu acho que Alberto João Jardim tem toda a razão na atitude que tomou, era exactamente a que eu tomaria, fosse por opção, fosse por meras razões políticas. E até lhe desejo sorte. Sorte, muita, mesmo não sendo do meu partido e mesmo que não votasse nele se fosse eleitor na Madeira. Mas também o advirto para ter extremo cuidado com a comunicação social do continente, pois tudo indica que lhe vão mover a maior das guerras, só comparável à que recentemente fizeram a outra opção que não a politicamente correcta.
começo a gostar dos seus textos, confesso. e vou procurar (sempre que a caixa de comentários assim o permitir)comentá-los. Você, neste texto, ao contrário do que eu também supunha (tinha mesmo ideias erradas acerca de si...)demonstra que não é um institucionalista, quero dizer, dá pouco valor às instituições do Estado, ao sufrágio universal, no fundo, dá pouco valor às funções que legitimam o Estado democrático. Senão vejamos: Você é de direita, liberal/conservador, mas não gosta de socialistas, não gosta de Sócrates ( da pessoa, do cabelo, das citações, dos skis alpinos, da namorada, sei lá, seja do que fôr), logo, o que interessa é fazer claque (uma espécie de super dagrão a gritar no jogo com o Chelsea, slb, slb, slb, f. da p., slb, f. da p., slb...), contra o primeiro-ministro. Pouco importante que o país tenha um problema gravíssimo de finanças públicas para resolver, compromissos internacionais para honrar e que quando todos os portugueses fazem sacrifícios em função disso, o dr Jardim com total despudor sente à manjedoura do Estado toda a corte de acólitos, que o dr Jardim repudie a imprensa privada que sobrevive pelos seus próprios meios (privada, repito, para que veja a diferença, não sei se tá a ver) para pagar um milhão de contos anualmente para um jornal do Estado regional, oficioso, que ninguém lê, mas em cujas páginas Jardim se entretém a fustigar os seus opositores políticos, ou até mesmo que subsidie ilegitima e vergonhosamente um clube sem adeptos como o Nacional da Madeira que ainda há uns anitos tirou um campeonato ao Glorioso Benfica. Isto para si, dizia eu, são tudos boas práticas, exemplo límpido do funcionamento do Estado democrático, gestão de dinherios públicos que naturalmente você recomenda e aplaude, malandro é o primeiro-ministro que num momento em que impõe rigor e sacrifícios para todos, incomoda as prebendas do sr Jardim. Compreendo hoje melhor (depois de constatar o propósito do seu texto) as palavras da minha amiga Francelina, nazarena de sete saias, que perguntada sobre o que achava do primeiro-ministro afirmou, está a mexer com os grandes e não tem medo de Alberto João Jardim
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