O grupo Portas avançou com uma OPA sobre o CDS, escudado na sua posição de accionista maioritário do PP (uma holding que detém 50% do capital do CDS ). A desblindagem dos estatutos, que permitiria a Portas evitar um congresso extraordinário, dependerá da atitude de Ribeiro e Castro e dos accionistas minoritários. Portas promete 9,8 nas legislativas, mas o grupo Parlamento quer negociar remédios na ordem dos 10,5. M. Monteiro vai pedir ao Tribunal Constitucional que fiscalize a OPA, pois entende que Portas não respeitou o nojo obrigatório de dez anos. Especula-se que Monteiro não pretende manter-se no CDS com os seus 0.1% do PP: se a OPA falhar, venderá as accções ao PS "ou aos espanhóis". O Conselho Nacional, que detém a golden share, será favorável à OPA lançada por Portas desde que este " não ceda acções ao grupo Santana nos séculos vindouros ".
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