Uma das coisas que me diverte em Vasco Pulido Valente - que vive algures entre as peripécias dos governos do duque de Palmela e a retórica parlamentar do conde de Burnay - é ele prentender que um povo que classifica de miserável se governe gloriosamente. Não pode. Gosto deste governo. Se não há dinheiro na saúde, fecha-se urgências e maternidades; se falta emprego, permite-se fábricas nas reservas ecológicas; se o povo não compreende a tecnologia, abre-se telejornais com apresentações em power-point; se os irmãos não se entendem nas partilhas da PT, sai-se da sala. É um governo que a todos cai bem e que veio para ficar. É um governo normal .
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