Ou o princípio, em Dante. Ratzinger aboliu o Limbo, todos os bebés - baptizados ou não - são filhos de Deus, Está certo. Mas o Limbo albergava também as boas almas que viveram antes de Cristo descer à terra. É aqui que o movimento de Ratzinger é inteligente: Séneca, os dois Zenões, Averróis ( malgré S. Tomás de Aquino) e muitos outros, passam a fazer parte da família. Posso estar enganado, mas parece-me que este Papa prossegue, no campo das ideias, uma delimitação clara do território. A raíz cristã, ameaçada pela seca interna e pelo vento forte do oriente, sobreviverá pela tradição e pela inclusão. Ou não sobreviverá.
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