A única coisa relevante no episódio do Chiado - indivíduos de cara tapada a gritar morte ao capitalismo e a praticar simples e inofensivo vandalismo - é a forma como os media se referiram ao assunto. Nem uma vez a expressão "manifestantes de extrema-esquerda" foi utilizada. Deve ser proibido.
Eu não vejo bem assim a coisa, Filipe. Primeiro: o acontecimento foi muito mal noticiado. Os slogans eram anarco libertários e nas escassas notícias assim foi referido. Não chega para caracterizar? A polícia achou que sim. A maior parte dos manifestantes, a esmagadora maioria, trazia a cara destapada. Por ingenuidade. A questão é: provocaram desacato? Impediram a livre circulação dos transuntes? Partiram montras como diz uma alma num blog que era de esquerda antes do aborto legal? E foi a repressão proporcionada? Anarco libertário chega para pôr o monstro na primeira página Não é preciso extrema esquerda. Se tens medo da violência, Filipe, (e eu tenho)ela virá de um sítio que ainda não foi nomeado. Abraços
Meu caro Luís, Vi o video amador que passou na TVI. O "têm medo" é o de chamar os bois pelos nomes. És capaz de me explicar por que raio, do Chiado até Davos, a extrema -esquerda não existe sempre que há sarilho ?Lembras-te certamente da explicação do Boaventura S.Santos para quando há mesmo montras (e carros e etc)partidas: "infiltração da extrema-direita".O Luis do Mal costuma ter pouca pachorra para estes pezinhos de lã,ou não é?;) No outro ponto estamos de acordo: não houve nada de especial, por isso designei a coisa como simples e inofensivo vandalismo. Se há gente que conseguiu ver mais, sugiro-lhe um estágio num GuimarãesxBenfica. Aliás, e aí com conhecimento de causa, digo-te que é inexplicável a bonomia com que a polícia trata as claques mas carrega fácil noutras latitudes.
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